segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Para trás...é que é Portugal!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Segundo a análise, publicada hoje no site da publicação britânica, os dois países apresentam baixo crescimento, perda drástica de competitividade e alto endividamento público e privado - fragilidades crónicas que os mercados podem aproveitar para fazer aumentar os juros da dívida.
O artigo de análise sobre Portugal, intitulado "A importância de não ser a Grécia", apresenta as diferenças fundamentais entre os países e apresenta "um Governo desesperado em persuadir os mercados que é melhor do que eles temem".
No entanto, a revista contraria economistas como Simon Johnson e Nouriel Roubini, dizendo que Portugal está "longe de ser a próxima crise de divida pública".
Um dos problemas apontados a Portugal é a falta de poupança. A revista diz mesmo que os portugueses eram conhecidos como um povo que poupava de forma exemplar, mas agora têm se endividado em grande escala, com o endividamento das famílias a superar já os 100 por cento do PIB e no caso das empresas os 140 por cento do PIB.
Entre os pontos fracos, a "The Economist" aponta ainda a elevada burocracia, a falta de eficiência da justiça, as debilidades do sistema educativo e a rigidez das leis laborais, sublinhado que Portugal tem "um dos mais rígidos regimes de protecção de emprego".
Fim de citação.
Concluindo: a Bélgica depara-se com uma crise económica em que a dívida pública ultrapassa os 100% do P.I.B. Mas trata-se obviamente de um país atrasado! Números? Aparentemente variam consoante a grossura dos dedos, e a área dos botões da máquina de calcular.
Pobres...dos ricos!
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Quatro anos de...dentes afiados
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Espelho
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Cef's, que futuro?
Se existem, por alguma razão é. E será que se pode considerar credível e aceitável que, nesta idade (uma década a mais..uma década a menos) queiramos voltar ao idealismo da adolescência? Claro que não!!! Consideremos a realidade que nos cerca. Famílias monoparentais, destruturadas... ou não, obcecadas com a implacável sentença forçada de devoção ao trabalho, a diluição das mais seculares valências morais nos fluidos de uma frívola globalização, a desagregação "granular" da instituição familiar, a profusão de caminhos para o futuro cujos interfaces ainda estão por terminar, a multi-funcionalidade e a flexibilização que esbarram na ausência de especialização. Será que a flexibilidade é sinónimo de modernidade? NÃO!!! Peço desculpa mas, tudo isso não passa de uma mera artificialidade. O Mundo mudou em poucas décadas. A “educação das massas” era um mero idealismo antes dos anos 70, mesmo para os países desenvolvidos. Hoje, a formação intelectual e generalista abrange uma parte significativa da população. Apenas um pormenor…os exemplos de especialização existem, na maioria dos casos, em áreas onde se verifica um superavit de mão-de-obra. E o problema é encontrar o “faz-tudo”? Não. Se fosse essa a resposta, todos fariam cursos multifunções, e em breve, os postos de trabalho seriam disputados à moda do “farwest”. O desafio consiste em averiguar as novas áreas de empregabilidade. Novas em sentido potencial, e não apenas baseadas nas áreas que já estão…ou se encontram em vias de sobreexploração. Na qualificação e na especialização é que está o ganho.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Novas oportunidades (breve, cáustico e fatídico começo de narrativa)
Tendo sido longa a minha ausência redactora dada a constrangida disponibilidade que nos tem afectado a todos, por motivos laborais. Não é todavia do meu agrado deixar, respostas na gaveta da alma, ou menos ainda, considerações na reserva do espírito. As dissertações sobre a epopeia das novas oportunidades revestem-se de uma acutilância analítica quase imune a reparos, rara que é a dúvida quanto à objectividade e pertinência das conclusões apresentadas. Urge no entanto, clarificar o enquadramento desta maquiavélica "Teia", cujo obreiro é um astuto aracnídeo global de várias "patas", e em que a nossa dilecta ex-comandante foi a representante de uma só. Vejamos então alguns dos alicerces desta predatória contenda:
■ A nossa economia está, desde há muito, prisioneira de específicos segmentos de mercado, congenitamente ligados ao sector terciário. É de espantar?!!! Pois se quando tivemos a fabulosa fortuna do ouro do Brasil, apenas nos limitámos à política de transporte do mesmo para as nações que, desde sempre apostaram na inovação e qualificação para produzir aquilo que havíamos de comprar depois, a preço de ouro!!! A Batalha da indústria, já foi perdida há mais de duzentos anos atrás! Tentámos com Pombal, mas o zénite da genialidade foi ofuscado com a escuridão do seu fanatismo. Voltámos à carga nos anos 50 e 60, mas…ironia do destino, virados mais uma vez para dentro. E nesta última, quando as potências mundiais neste campo eram as velhas raposas de há muito conhecidas. Agora? Está bem, está!!!
■ Os mercados internacionais obrigam à implementação de estratégias que privilegiem a mobilidade, a capacidade de adaptação, a versatilidade, e a especialização, todas num contexto de profunda e inevitável flexibilidade. E num mundo em que as vantagens comparativas decidem liminarmente a captação de investimentos, os numerários relativos à qualificação, especialização e custo da mão-de-obra, determinam a intensidade da atracção produzida sobre os mercados.
■ Os nossos brilhantes “chefes” perceberam vários cambiantes em simultâneo. Para captar investimentos, nada melhor que uma subida bombástica do aproveitamento escolar (= mão-de-obra qualificada). Com reformas bem alicerçadas? Não!!! Isso levaria muitos anos. E que tal um simplex tecnológico?! Atacar em várias frentes. Centros de novas oportunidades: o quê?! Os professores nas escolas recusam-se a simplificar, ao nível elementar, o grau de exigência na certificação de competências?! Já era de esperar. Nem vamos perder tempo. Centros de Competências, e fora das escolas!!! A OCDE e a EU não esperam!
■ O pseudo estado-providência vai claudicando, em parte fruto das desastrosas gestões do passado...e do presente, noutra, devido ao envelhecimento e consequente falta de mão-de-obra/população activa. Quem leva primeiro? A função pública pois claro. Mas porque não de todo? Porque há um governo ainda prisioneiro dos resquícios ideológicos de um suposto centro-esquerda, o qual é neste momento um órfão político desesperadamente à procura de uma mãe ou de um pai. Deixar apenas na esfera do domínio público, a defesa, a segurança e os negócios estrangeiros? Nem a justiça?!!! Bom, isso é mais liberal do que uma acta de reunião do parlamento no Alaska!!! E no entanto…na saúde nem se toca (e ainda bem). É que as greves aqui, põem directamente os utentes em risco de vida!!! Quanto à justiça, a ideia só pode ter vindo de um jantar regado de álcool, e seco de ideias. A segurança é intocável, assim como a defesa do país. Onde vamos atacar? Nos prof’s, pá! Qualificados, e depois?!! Há milhares deles! E ainda para mais temos uma fornada nova…jovens e sequiosos recém-licenciados, sem aspirações a constituição de família e prontos a ceder a última das 24 horas de sono disponíveis em troca de migalhas.
Resumo: Novas oportunidades para fomentarmos o mercado de trabalho, na área da psiquiatria!